quarta-feira, 29 de abril de 2009

Cansada da desinformação, população já enxerga solução


Cansada da desinformação, população já enxerga solução

Por Sergio Ulhoa Dani

A confusão gerada pela manchete de um jornal de Paracatu despertou a imaginação da população. Como é possível a RPM/Kinross dizer que poderá fechar as portas em 2011, mas insiste em ficar em Paracatu?

O povo não se deixa enrolar com mentiras e informação de má qualidade. A verdade é que parte da imprensa local que sempre apoiou a RPM/Kinross não quer largar o "bem-bão". Em mais de 20 anos sem jamais conhecer oposição forte em Paracatu, eles acabaram se acostumando com "sopa de minhoca na galocha", se acostumando com moleza. Isso parece ter corroído o cérebro deles.

O tiro da reportagem parece ter saído pela culatra. Já tem gente dizendo que se querem sair, que saiam logo. Que desocupem logo o lugar para os garimpeiros de Paracatu voltarem a garimpar, ou para abrir espaço para a contratação de uma outra empresa mineradora mais séria e mais competente.

Meu amigo Luis Henrique Chaves, o popular "Gorila", já fez sua previsão. Segundo ele, a saída da RPM/Kinross estimulará a organização das cooperativas de garimpeiros e o garimpo artesanal de sobrevivência, em ambiente controlado, conforme a lei já garante: "Aí vai ter dinheiro para todo mundo, não apenas para uma meia dúzia", comemora. "Não se assuste quando vir um cara sujo, de havaianas nos pés rachados, comprando dez quilos de "filé minhon" e pagando à vista. Acorda, comércio de Paracatu!", sentencia Gorila.

De fato, a saída da RPM/Kinross teria o efeito oposto ao apregoado pela reportagem. A riqueza do ouro chegaria às mãos dos paracatuenses e fortaleceria o comércio de bens e serviços. Se sair de Paracatu em 2011, como afirma o jornal, a RPM/Kinross deixaria para trás mais de 500 toneladas do mais puro ouro paracatuense. São quinhentas toneladas de ouro, bem guardadinhas para os paracatuenses, ou para partilharmos com outra mineradora mais séria que quisesse explorar a riqueza com mais responsabilidade sócio-ambiental. Ou seja, Paracatu não perderia nada com a saída da RPM/Kinross. Eles vão, o nosso ouro fica.
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Sergio Ulhoa Dani
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